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Santander compra o Real e correntistas perdem

Como se sabe, o Santander comprou o Real e agora o banco espanhol é o terceiro maior do país em ativos, atrás do Banco do Brasil e do Bradesco. O Santander, portanto, superou o Itaú, que há anos faz esforço para ultrapassar o Bradesco.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o Santander vai estimular a concorrência. Tenho dúvida, porque se falou a mesma coisa quando o banco espanhol se instalou no Brasil, e nada ocorreu.

Desde 2001, os reajustes das tarifas de serviços bancários subiram até 49.900% sem que o Banco Central se dignasse a dar um basta a esse abuso. Uma vergonha, um caso de polícia.

Por que agora, com menos opções de instituições financeiras, as tarifas deveriam cair?

O que é certo é que, com a compra do Real pelo Santander, os correntistas já saem perdendo logo de início, porque as tarifas cobradas pelo banco brasileiro eram, em média, menores do que as do seu concorrente espanhol. Em alguns casos, o Real não cobrava nada.

Um exemplo: o Real não tinha taxa para a confecção de cadastro para a concessão de empréstimo; no Santander, a cobrança é de R$ 11,40.

Outro exemplo: o Real nada cobrava para transferência de dinheiro entre contas do próprio banco, o que parece lógico, mas o Santander desconta R$ 1,50 de seus correntistas por essa operação.

Os bancos nunca ganharam tanto dinheiro como no governo Lula, principalmente no segundo mandato. Claro, não tenho nada contra o lucro, que é a lógica do capitalismo. Mas lucro é uma coisa, exploração é outra.

E não há como deixar de constatar que o sistema financeiro do Brasil, esse mesmo que ainda não acabou com as filas de correntistas diante dos guichês e dos caixas eletrônicas, tem abuso do bolso do brasileiro.

Compare as tarifas bancárias neste endereço da Febraban.

Ao navegar pelo site da Febraban para saber das tarifas, me deparei com a seguinte informação: “Bancos comemoram implementação de suas ouvidorias”.

Se a criação de ouvidorias é tão alvissareira assim, por que os bancos só as instituíram agora e por força de uma resolução do Banco Central?

Algumas poucas instituições, é verdade, já tinham ouvidoria ou serviço equivalente, mas agora, por mando do BC, é que esse atendimento aos correntistas é para valer, com a fixação de critérios e objetivos. A demora de o BC adotar tal determinação é outro absurdo.


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